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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Amor?

Sempre tive pra mim que o sentimento mais indescritível e inexplicável é o amor. E quanto mais o tempo passa, mais tenho certeza disso. Esse sentimento intriga a humanidade desde os seus primórdios. Diversos renomados filósofos gastaram praticamente todas suas vidas tentando explicar esse sentimento e o que ele pode causar nas pessoas. Shopenhauer, por exemplo, tratou o amor de forma direta, abrangente, é aquilo e ponto. Já Freud viu em inúmeras sensações implícitas significados e explicações múltiplas pro tal do amor. (Baseado em conhecimentos mínimos, os especialistas em filosofia que me perdoem). O dicionário define amor como sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem, entre tantas outras linhas de palavras que só nos deixam ainda mais confusos.

Pois bem, filósofos, Aurélio, pessoas leigas. Pra mim, definir o amor e procurar razões para sua existência é pura perda de tempo. Por mais que estudiosos insistam em achar termos e etc para mostrar uma certa consistência a esse sentimento, o amor consegue ser a coisa mais subjetiva do mundo. Subjetiva, intocável, distinta e igual. O amor pode ser lindo, como pode ser horrível. Pode ser o melhor sentimento do mundo e também pode ser o pior. Pode ser sentido no mesmo instante ou pode demorar anos para ser construído. Pode ser puro, pode ser doentio. Pode deixar a pessoa no céu e também pode deixá-la no mais ardente dos infernos.

O amor é o amor, aquele que consegue ser o cúmulo do abstracionismo, aquele que é sentido de maneira diferente e pessoal por cada um. Não dá para dizer quem ama mais, quem ama menos, quem ama certo, quem ama errado. Amor não tem disso, não tem nada disso. Ele não pode ser julgado, falado, repetido, comparado. Só pode ser sentido, curtido e interpretado individualmente. Afinal, mal sabemos se ele existe ou se é puro fruto da nossa insistência em idealizar tudo...