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domingo, 28 de junho de 2009

Desejo

não desejo um amor correto, nem fabuloso, tampouco cheio de certezas.
não aspiro um amor verdadeiro, nem desejos puros, tampouco finais felizes.
quero amor com paixão, amor com ódio, amor proibido, amor com defeitos, amor mascarado, amores breves e intensos, longos e mais intensos ainda.
quero um amor que fuja da razão, que fuja do comum, que seja distinto.
não quero um amor com qualquer tipo de "verdadeirices".
quero apenas amor, e só.
um amor mais do que eu queira, mais do que eu possa, mais do que eu deva, mas não mais do que eu precise.
(quero justamente esse amor que só tu sabes me fornecer).

"a mim me deste a suprema pobreza: o dom da poesia e a capacidade de amar em silêncio" (vinícius de moraes)

Uma questão de sonho

Deparando com minha página inicial do Orkut, leio uma tal sorte de hoje a qual diz: SEU MAIOR SONHO SERÁ REALIZADO. Juro, por tudo que há de mais sagrado, empolguei-me por alguns minutos com a possibilidade de eu realizar os meus sonhos, desde os mais simplórios até os mais complexos. Sabe, quando o coração bate forte, na probabilidade de algo muito bom acontecer? Pois é, isso aconteceu comigo. E dominada pelo sensacionalismo orkutiano, acabei esquecendo que é uma mera frase que é sorteada (literalmente) a alguns perfis e colocadas, assim, sem ter nexo nenhum. Depois disso, comecei a pensar... se eu tivesse a certeza que meus sonhos seriam realizados, lutaria eu por eles? Por obviedade, minha resposta foi não. E comecei a criar um monólogo interior sem fim. Afinal, qual é a tamanha importância de um sonho? Um sonho, a partir dos dicionários e definições psicológicas são, nada mais, nada menos, que fatos criados pelo nosso inconsciente, vontades e desejos a serem realizados. Pois bem... Os meus sonhos são os mais variados e impossíveis, desde conhecer Vinícus de Moraes até viajar pelo mundo inteiro sem data marcada para a volta. Já que sonhar, por enquanto, não custa nada, eu sonho. E sonho alto. Confesso às vezes me sentir utópica por isso. Mas, sabe o quê? Enquanto eu estiver habitando tal mundo cheio de crueldade e desesperanças, prometi pra mim mesma, pra esse meu ego complicadinho, que jamais, sob qualquer circunstância, eu desistiria dos meus sonhos. Afinal, se não há motivação para viver, que graça a vida teria? E meus sonhos são minha motivação. E eu sei que só conseguirei alcançá-los se eu realmente acreditar e me esforçar. É óbvio que não dá pra fazer promessa pra Deus e milhares de santos, se não há um certo esforço próprio. Eu só fico chateada em saber que existem pessoas que guardam os sonhos pra si e ele acaba só na memória, só no inconsciente... os indivíduos precisam, sim, ser menos pessimistas. Precisa-se acreditar em si mesmo e deixar o destino se encarregar do resto.
Eu tenho certeza disso ;)

terça-feira, 9 de junho de 2009

Desabafo de uma mente confusa

Grande perda de tempo e tolice de nossas mentes tentar evitar o inevitável. Somos joguintes da êxtase do destino, presos a intensos acontecimentos presentes que nos tornam completamente dependentes de nossas ideias. Fujo do nexo, quero o que nunca existiu. Insisto na minha filosofia confusa, quero enaltecer a minha história baseada em fatos, jamais em suposições.
Busco uma explicação inexplicável, qualquer sensação agora me torna cúmplice da mais precária palavra. É juntando letra a letra que formo orações dependentes das entrelinhas garantindo, assim, múltiplas facetas em cada rabiscar que desenho.
O embaraço dos meus sentimentos se reflete nesse meu estranho jeito de me expor. Estou presa a um emaranhado de fatos que me faz dar voltas em torno de linhas mal colocadas.
Cansei. Cansei de escutar aquela música cujas batidas parecem acompanhar o meu pulsar interno. Cansei de acreditar num sentimento que eu mal sei se existe. Cansei de ressaltar que o futuro é tão incerto quanto a certeza de que existe verdade. Cansei de ser eu mesma, do meu insistente senso de consequência. Cansei de me culpar, cansei de tanta coisa que a minha maior motivação é me agarrar, com todas as forças, a tudo que gira em torno da causa do meu viver.
O futuro, o destino? Sei lá, um dia ele vem, tão irresoluto quanto essas palavras que você jamais vai entender.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Abandono

a minha alma ninguém vê, ninguém toca, ninguém sente
meu sentimento é oculto, minha paixão, inocente.

o meu amor ninguém quer, ninguém espera, ninguém pressente
meu coração é submisso, minha alegria, descontente.

(busco constantes explicações do teu abandono em mim presente).


momento poeta