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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

adeus, ano velho!

é inevitável chegar ao fim de mais um ano e começar a fazer um balanço e um momento nostálgico de ações e pensamentos ocorridos durante esses doze meses de dois mil e oito.
normalmente eu digo que reviver o passado é algo, no mínimo, equivocado.
mantenho firme essa minha posição, porém digo que relembrar o passado é preciso, sim.
seja ele recente ou não, é sempre bom rememorar e filosofar o quanto que você mudou os seus pensamentos, o quanto que você errou e acertou, o quanto você foi (ou deixou de ser) intenso, o quanto que você se arrepende até a morte de não ter tomado aquela atitude.
relembrar é ver onde que foi o ápice dos seus erros, é comemorar os seus acertos, é querer ser um indivíduo melhor nesse ano que virá.
quiçá ser menos apressado, menos mal-humorado, menos acomodado; e deixar que esse advérbio suma da sua vida e que ele seja substituído por coisas aditivas: ser mais amável, mais paciente, mais confiável, mais decidido.
enfim, voltemos à nostalgia. é tão legal vagar nos pensamentos, rir da sua própria cara daquele momento tão desesperador (que no final das contas nem foi tão ruim como você imaginava), analisar o seu próprio amadurecimento e se gabar por isso.
sim, gabe-se a você mesmo, mostre pro seu ego o quanto que você foi o máximo nesse ano que passou.
não tenha medo de se convencer, não tenha medo de você mesmo; aliás, quem sabe tente um convívio ainda mais harmônico consigo nesses novos dias que virão.
conjugue os verbos no presente do indicativo, deixe que o futuro seja fruto de ações atuais.
guarde esse ano na sua memória, tente relembrar ínfimos detalhes os quais lá adiante poderão lhe ajudar em alguma situação qualquer.
use o seu passado da maneira mais adequada possível, mas não se martirize com lembranças e afins, garanto que isso não lhe fará bem.
afinal, momentos bons e ruins têm lá os seus lados opostos... interprete-os!
você é muito mais interessantemente complexo que imagina ;)
Adeus, ano velho! Obrigada por tudo.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

eu me surpreendo, cada dia mais.

hoje resolvi tirar um tempinho pra dar um enfoque num fato que vem acontecendo constantemente comigo: a surpresa com as pessoas.
sim, ultimamente venho me surpreendendo com as pessoas em si da maneira mais paradoxal possível e impossível.
não só pela contradição que algumas pessoas insistem esconder (e acabam tornando explícito sem querer), mas pela forma que cada um age diante de alguns fatos.
é impressionante a capacidade de algumas pessoas mudarem a sua humilde e até então decidida opinião devido a um outro indivíduo de pensamento distinto.
explico, de uma maneira mais simples: eu me ESPANTO negativamente com esse tipo de ser humano o qual deixa seus ideias e seus objetivos completamente à tangente para seguirem um paradigma imposto por outro ser.
como já havia escrito, dever-se-ia lutar pelo direito de ser diferente, e é uma lástima ponderar que quanto mais eu exponho minha opinião, tanto mais as coisas acontecem totalmente adversas depois.
coincidência ou não, é isso que aconteceu, acontece e acontecerá.
eu sempre confiei no meu próximo, sempre demonstrei a firmeza da minha opinião sobre um determinado assunto e foi por isso (tenho plena convicção) que eu tanto me decepcionei com as pessoas.
a sensação que a tal da facada entra suavemente brusca pelas suas costas já aconteceu comigo (e afirmo que poucas vezes não foram).
eu já quis entender o porquê, eu já quis correr atrás da felicidade dos outros (por mais que esta passasse por cima de mim mesma), eu já quis ser alguém amada por todos, eu já quis mudar minha maneira de pensar para ser aceita...
o que eu consegui com todas essas hipóteses?
ora, caro amigo, nada mais e menos que a-ma-du-re-cer. enfiar no meu cérebro que as pessoas te decepcionam sim, e que isso é normal do ser humano, ainda que não seja nem um pouco agradável.
saber ser um pouco mais fria, menos sentimentalista, menos utópica.
entender que é MUITO melhor você ter uma opinião formada e quiçá não ser aceita por ela a que ter um milhão de faces para querer transparecer uma personalidade agradável a qual NÃO LHE PERTENCE!
é difícil, é duro, é chato, é amargo o gosto de se aceitar como se é.
porém é mais complexo ainda agüentar sua consciência gritando quando você não é quem realmente quer ser.
sabe, aprendi muito essa semana, esses meses, esses anos todos de convivência com essa humanidade contraditória.
aprendi a firmar os meus conceitos, a assinar embaixo tudo o que digo e faço, assumir meus erros, a gostar de mim pelo que eu sou e só a partir daí procurar que os outros me aceitem.
desculpe, mas virei egoísta: eu não faço nada contra a minha própria vontade para agradar qualquer indivíduo que seja.
eu procuro agradar, sim, mas quando isso for única e exclusivamente uma vontade PRÓPRIA que respeita os meus objetivos, as minhas vontades, as minhas ponderações.
o meu amor próprio tá em alta, deixa eu aproveitar ;)

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Pelo direito de ser diferente

Vou entrar num assunto clichê. Um tema repetitivo pelo fato de ser muito falado, e ao mesmo tempo escasso por não ser transformado em ações o quanto deveria, infelizmente. Respeitar o "ser diferente" de cada um é uma realidade tão distante, mas tão distante, tanto que ninguém imagina. São poucos os seres humanos que não martirizam seus egos ou seu instinto maquiavélico ao verem uma pessoa supostamente fora dos padrões. Seja porque ela tem o cabelo azul, seja porque ela tem um estilo meio estranho, seja porque ela tem um cacoete irritante. Os indivíduos têm essa mania de perseguição, não negue. Eu mesmo já tive isso demais, até cair a ficha de que esse tipo de "julgamento" (querendo ou não, é isso o que é) não me levaria a nada. Se cada um tem uma filosofia de vida distinta, posso também ter a minha única, certo? Pois bem. Vivemos num mundo cheio de generalizações, onde você tem que seguir um determinado padrão pra ser aceito, e todos esses blábláblás. Sabe que isso nem me irrita tanto... O que mais me deixa p da vida é o fato das pessoas saírem por aí comentando da vida distinta de um certo ser e depois alimentar discursos sociais e filosóficos da forma mais contraditória possível!! E é aí que vemos e percebemos o quanto que as pessoas são influenciáveis... Se você leva uma vida diferente a qual VOCÊ gosta, e chega alguém e diz que aquilo é errado, você modifica sua forma de pensar, de agir, de ser, para seguir uma linha de pensamento considerada certa, mas não por você. Gente do céu, não sei quem começou a inventar esse negócio de "temos-que-ser-todos-iguais". Explicito todo esse desabafo por já ter visto (e sido) vítimas de julgamentos por uma suposta originalidade. Sim, exatamente. Agora o simples fato de ser original incomoda as pessoas. Não é por nada que daqui a pouco o mundo ameace a ser todo de uma só cor, de um só estilo, de uma só maneira. Posso até exagerar, mas é bem isso que parece. Por isso apelo, sim, APELO para que pensem... se o cabelo do fulano é daquele jeito, será que não é porque ELE gosta? Se a vida do deltrano é daquela maneira, será que não é porque ELE se sente bem assim? O que quero dizer com tudo isso, é que devemos deixar, simplesmente, cada um viver a sua maneira, sem implicâncias, sem comentários, sem bafafás. Ninguém é melhor do que ninguém. E isso basta.

"eu não nasci pra ser errada, tampouco pra ser correta. eu nasci pra ser distinta".

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A vida é feita de detalhes.

Estava escutando música e filosofando, faz uns três minutos atrás. Tenho meus momentos de loucura súbita, começo a pensar no mundo, nas pessoas, na vida em si. Confesso que grande parte das minhas escolhas foram decididas em momentos iguais a esse que acabei de ter. Enfim, sem mais delongas, não sei porque cargas d'águas comecei a pensar em tédio, em surpresas, essas coisas. Eu não consigo entender o motivo pelo qual as pessoas não se surpreendem por tão pouco. Sério. Depois essas mesmas pessoas que não conseguem se surpreender com uma "coisinha simples" estão por aí, atrás de analistas, enchendo os bolsos dos psicólogos por causa de seus tédios cotidianos. Quando somos crianças, tudo o que vimos que tem alguma cor, alguma forma, alguma textura, nos surpreendemos. À medida que vamos crescendo, tais cores se tornam tão comuns, tais formas se tornam tão sem nexo e tais texturas algo, nada mais, nada menos, sem sal. Nada mais é novidade, percebemos que o mundo gira e que temos que fazer algo para contribuir pra felicidade da nação (isso no caso dos utópicos). Perdendo essa susceptibilidade de se surpreender, enfiamos nossos pensamentos no buraco do tédio, ansiosos por novidades, por programas distintos, por alguma coisa que preste. Pois bem, me incluo nesses 90 e poucos por cento da humanidade (sim, tenho certeza que a maioria é esmagadora) que não reparam todo-o-santo-dia no céu azul, se a grama do vizinho tá mais ou menos verde, se a professora de biologia falou alguma palavra nova hoje. Digo isso porque acredito ser completamente errado. Talvez se reparássemos mais nesses pequenos e aparentemente míseros detalhes, nossa vida não seria, digamos que, tão tediosa. Como diz a voz bela da Ana Carolina: "você diz que é pouco e pouco pra mim não é bobagem". Quiçá esse seja o nosso problema: achar que tudo é pouco, que nada é suficiente, que os finais de semana são sempre iguais. Pois bem, no fundo sabemos que não é. No fundinho sabemos que por mais que as coisas pareçam simétricas, elas não são. Sabe por quê? Porque a vida é feita de detalhes, e é preciso mil vezes mais sensibilidade para notá-los.
Espero que ninguém "tire com a minha cara" quando eu reparar no canto dos pássaros de manhã, estou tentando fazer a minha parte ;)

sábado, 11 de outubro de 2008

sentimentos

com a trilha sonora de uma chuva que cai incessante, lá vou eu falar sobre sentimentos. movida a um pensamento pessimista, estava eu filosofando junto a alguns amigos na mesa de um estabelecimento clichê da cidade sobre um assunto que, quiçá não existisse em nossas vidas, seria esta bem mais simples: os sentimentos. por que, quando estamos tranqüilos na nossa rotina leviana, aparece alguém que faz com que tudo mude? por que, quando menos esperamos, sentimos um súbito ataque de raiva e de adoração, na forma mais contraditória possível? numa sintética conclusão, pensamos que a vida seria, sim, bem mais fácil sem esses malditos sentimentos, salvo um amigo, que discordou. na melhor das verdades, todos sabíamos que estávamos sendo ridículos em pensar que a vida seria mais fácil sem essas "malditas" impressões. talvez a vida até seria mais simplória, mas, convenhamos, seria absurdamente chata. qual seria a graça de viver sem sentir? qual seria a intensidade da vida se não vivêssemos um grande amor? se não sentíssemos raiva? se não ficássemos repentinamente felizes? sinceramente, eu resolvi voltar meus pensamentos e perceber o quão bom é sentir o coração batendo mais forte diante de um fato que me fizesse afortunada. e ao mesmo tempo que os sentimentos nos proporcionam sensações maléficas, as benéficas conseguem ser tão intensas a ponto de superar esses assombrosos maus sentimentos em todo e qualquer sentido. por isso, confesso ter sido completamente equivocada ao pensar na vida sem amor, sem paixão, sem felicidade, sem tristeza, sem ciúme, sem sentimentos. afinal, não há nada melhor que sentir e demonstrar esses sentimentos, da maneira que for ;)

um bom final de semana.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

pra começar outubro, lá vai um fragmento de texto que estou construindo:
(...)o bom de toda essa vida ''doidivana'' é saber que os nossos limites às vezes nos surpreendem. o prazer da realidade cada um permite a si, seja da forma que ela for. a solução é se permitir, a solução é a intensidade, a solução é olhar pra trás e agradecer o que está por vir. se a gente colhe o que planta, não há nada a temer. a vida, por mais previsível que pareça, continuará loucamente nos surpreendendo. felizes aqueles que desconhecem seus limites, pois esses viverão perplexamente e com uma ânsia muito maior de viver.

pensem nisso.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

e vem a vida, de mansinho
nos seus mistérios vagarosos
distribuindo amor, carinho
em seres cabalmente duvidosos

estrofezinha pra iniciar setembro com ar de dúvida.
:*

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

por que não paro de te perseguir...?
por que não paras de me perseguir?
estás nos meus sonhos, na minha alma...
não consigo mais na vida prosseguir...
por que tu estás a me agredir?
estás preso na minha própria calma...
por que deixas meu pensamento falir?
por que não resolves de mim sumir?
deixa-me, que sem ti é pra mim palma...
por que queres tanto me consumir?
deixa, amor, que a paixão logo vai destruir...
por que não paras de me perseguir?


mais um poeminha rápido de segunda-feira de noite.
:*

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

e se eu arder somente em paixão,
teria eu uma previsão?
sinto que o amor explode dentro de mim,
queria que essa sina pudesse chegar ao fim.
mas tão cruel és tu, amor
que me faz causar esse fervor...
almejaria ser monopólio teu,
mas meu desejo se reverteu
convicta, pondero que sou tua
assim como da Terra é a Lua
faça meu bem com que tu sejas meu
pois minha firmeza no mundo se perdeu...
então me abraça fortemente
e vivamos isso intensamente.
porque sou mil vezes tua, não nego
mesmo que meu coração seja cego.


perdão pela falta de post, mas os estudos e a preguiça estão me dominando cada vez mais!

:)

vai aí um poeminha meio "assim-assim" feito numa tardezinha de terça-feira.

:*


quarta-feira, 2 de julho de 2008

valorize seu próximo enquanto há tempo.

"o valor de uma pessoa é merecidamente reconhecido quando a perdemos".
e é no embalo dessa frase que começo a dirigir minhas palavras de hoje.
justamente hoje parei para filosofar... por que não conseguimos valorizar uma pessoa quando a existência da mesma é um convívio normal para nós? por que tantas vezes precisamos "perder" essa pessoa para notarmos o real valor dela?
quantas vezes na nossa vida já paramos para pensar a importância da pessoa x, da pessoa y, do fulano, do deltrano?
pois é... essas indagações cada um deveria responder ao seu próprio interior bem como tentar fazê-las sempre, a todo momento possível, e procurar respostas e soluções imediatas.
talvez precisamos deixar de ser tão egoístas e visar o mundo num raio de um metro ao nosso redor. talvez precisamos nos importar REALMENTE mais com os outros e notar que cada ser humano é insubstituível... por mais que esse carregue defeitos inúmeros consigo, precisamos deixar de ser realistas demais e procurar ser mais otimista em relação às pessoas.
quanto mais o tempo passa mais eu me convenço que os indivíduos só dão valor à vida quando estão perdendo-a...
tudo pelo maldito comodismo que nos faz achar que somos ridiculamente imortais.
vamos erguer nossas cabeças e curtir nosso caminho sempre ao máximo, porque enquanto não comprovem que temos uma outra chance de habitar esse mundo maluco, a vida é uma só.
juntamente a essa intensidade, vamos olhar ao nosso redor e agradecer a todas as pessoas que nos cercam e que de uma forma ou de outra contribuem para fazer de nós seres humanos em constante ascendência.
desculpe pelas palavras confusas, é um sentimento muito desgastante quando precisamos senti-lo para entender.

ótimo resto de semana a todos.

terça-feira, 24 de junho de 2008

álcool zero.

segunda-feira, praticamente surda de um ouvido. lá vai eu 'pestiada' (pra variar) fazer um post em companhia a esses serezinhos vivos malditos que insistem em ficar no meu corpo fazendo uma festinha geral (queria poder eliminar as bactérias desse mundo, por mais que eu tenha consciência do deseqüilíbrio que isso geraria).
pois bem, falando em deseqüilíbrio, vou expor minha humilde opinião sobre um fato que deixou o país euforicamente deseqüilibrado, diga-se de passagem, nas ruas do Brasil. literalmente.
inútil eu me sentiria se não viesse ponderar sobre esse estrondoso fuzuê que está acontecendo no Brasil. cruzes, acho que nunca presenciei uma lei que desse tamanha polêmica quanto essa. todos sabem, a essa altura do campeonato, que vigora uma lei popularmente conhecida como "lei seca" ou "álcool zero" a qual afirma que o motorista será punido se dirigir com qualquer (sim, eu disso isso) quantidade alcoólica presente no corpo. qualquer mesmo! e se você exagerar MUITO, de quebra pode até ser preso. o que era alvo de diversão e causa de inúmeras euforias de grande parte da população festeira (principalmente a jovem) tornou-se um transtorno imensurável. essa lei veio pra provar que dirigir, hum, bêbado não é uma brincadeira. porém, tal fato gerou um choque imenso na população porque a mesma estava o tratando como se fosse algo completamente normal.
não posso esconder uma concordância com essa lei, porque só assim talvez as pessoas inconseqüentes possam ter a consciência de que um simples líquido pode gerar destruições, acidentes, mortes. a partir disso, esse "pavor" gerado pode conscientizar essa parte de indivíduos. pois é, eu disse PODE.
como todos sabemos, a realidade brasileira é algo ridículo( perdão o termo, adoro o país no qual vivo, por incrível que pareça).
é óbvio que muitos continuarão a tomar essas atitudes errôneas e sendo indiferente a diversos cartazes que expõem o clichê "se dirigir não beba". até porque o policiamento não consegue flagrar todo esse bando de estouvados.
mas, analisando o outro lado da moeda, os parâmetros dessa lei são considerados, no mínimo, patéticos.
por mais que essa quiçá tenha sido a única solução plausível, um pai de família agora não pode mais beber uma, eu disse UMA taça de vinho sequer no jantar; não se pode mais entrar em lojas de chocolates e experimentar os deliciosos bombons de licor, nem tomar xarope quando se tem tosse tampouco passar enxaguante bucal para eliminar germes e (malditas) bactérias. porque se você fizer essas ações e depois dirigir, vai pagar um preço alto. literalmente de novo! R$ 955,00
no ato, perde a carteira por um (!) ano e pode sofrer um processo de homicídio doloso, por intenção de matar.
já pensou? e o mais cômico dessa história é que enquanto essa pessoas que bebem "conscientes" (se é que posso dizer isso) são multadas, há inúmeros "maloqueiros" que se matam de beber, dirigem e dão risada disso tudo sem serem flagrados.
a minha esperança é que essa lei tenha surgido só pra dar esse sustinho, e que os nossos queridíssimos governantes analisem melhor esse equívoco e alterem essa situação.
o tal do beber socialmente não existe mais, o que é uma lástima.
então, reforço aqui para que tenham cuidado com a bebida... às vezes é por uma boa causa, uma diversão, uma atitude "inocente", porém muitas vezes não sabemos até onde ela pode nos levar.
não preciso nem dizer que tantas dessas vezes não são lá para caminhos muito bons.
enfim, não quero ser contraditória, sou um indivíduo louco por diversão, sejá lá do jeito que for. o que é necessário é cada um conhecer seus limites e saber diferenciar os bons dos ruins.

tenham uma ótima semana e lembrem-se:
SE DIRIGIR, NÃO BEBA!

;D
aheuheiauheiuhaeiuhae.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

um pouco de psicologia :)

sabe, andei pensando em escrever algo que expressasse uma revolta e eu pudesse exibir meu poder crítico numa sexta-feira. então lembrei que sextas-feiras são dias empolgantes, os quais estamos nos preparando psicologicamente pro final de semana, evocar notícias e acontecimentos que serão comentados durante o resto da semana até chegar a sexta-feira e assim sucessivamente. peraí, falei em preparar psicologicamente, certo? ceeerto, vocês conhecerão uma Bia agora que é fascinada por esse assunto. falar de psicologia é algo, no mínimo, entrelaçado e curioso. o nosso psíquico é impressionante. e o mais legal de tudo isso é que dificilmente uma pessoa terá um caráter psíquico igual a outra. ok, ok. alguém deve agora se perguntar: o que é um caráter psíquico? pois bem, é nada mais, nada menos, que o nosso caráter em si. é a soma dos nossos aprendizados psicológicos e valores aprendidos que formarão nossa estrutura interna, nossa estrutura psíquica. e isso depende de tuuuuuuuuudo que passamos nada mais, nada menos (lá vem eu de novo com isso) que na nossa infância. siim, a educação que recebemos desde que saímos de dentro do útero aconchegante e passamos a habitar esse mundo cruel. essa educação, transformada em valores, dirão mais tarde quem somos, o que somos, por que somos. e eu digo isso porque é estranho pensar que a psicologia pode interferir completamente no nosso ciclo vital. poderia passar horas aqui repassando as informações pensadas por Freud e seus companheiros de filosofia psicológica. mas não é esse recado que quero dar. quero simplesmente frizar o quão importante é a diversidade de caracteres psicológicos presentes no mundo inteiro e o quão fascinante e atrativo o ser humano pode ser.
viva às diferenças! já pensou se fôssemos todos iguais?
viixi, não quero nem pensar.

BOM FINAL DE SEMANA PRA TODOS :D

terça-feira, 17 de junho de 2008

pessoas possessivas

outro dia estava eu lendo uns depoimentos de umas mulheres numa revista feminina e fiquei completamente embasbacada. por tal fato, resolvi falar hoje sobre um assunto completamente caótico: o ciúme. é aquele sentimento que quando as pessoas lhe perguntam se você tem, você diz (tá, a grande maioria diz): - ah, gosto de ciúme na medida; e não tenho, não!
preciso dizer que é piada? ciúme todo mundo tem, não acho ridículo não!
e tampouco acho disforme assumir que você o possui.
digamos que o ciúme é algo que se diferencia em dois enfoques: um que é "saudável" e outro que é "cruel".
o ciúme saudável é aquele sentimento que provoca em momentos de pouca segurança de si próprio ou quando o danado do inconsciente quer mostrar pro seu (burro) consciente que você tem afeição para com a determinada coisa a qual está lhe despertando ciúme. nesse ponto até concordo em dizer que o tal do ciúme é na medida, pois é apenas um pico de medo (?) que às vezes passa pela cabeça de um indivíduo. tem gente que acha que é demonstração de paixão, amor (ou defina o sentimento como quiser). mas eu concordo com a visão de que o ciúme em alguns momentos é tão egocentricamente egoísta quanto o ser humano. quiçá seja esse um sentimento que se deu fruto da imaginação dos humanos quando eles não tiveram nada melhor pra filosofar (haha). porém, quando esse ciúme considerado normal passa a ser rotineiro demais, vira doença. vira falta de amor próprio, falta de segurança de si mesmo. o inconsciente tem a suprema necessidade de mostrar pro seu (burro) consciente a afeição que você tem pela tal coisa. o problema é que o consciente às vezes (quase sempre) entende errado, transformando o que era pra ser apenas um pico de medinho em desespero, frustação, obsessão e afins. a pessoa se torna impertinentemente capaz de tudo e, concorde comigo, vira um indivíduo insuportável e possessivamente CHATO. (ninguém merece gente possessiva).
a psicologia da pessoa torna sensibilíssima e ela deve partir pra tratamentos ou aceitar viver nessa realidade doidivana.
tenho um pesar a essas pessoas com tal acúmulo de sentimento, sei que talvez seja um mal ao qual poucos conseguem se livrar.
mas mesmo assim, não esconda o pouco ciuminho que você tem! (vai que quanto mais latente fica pior será depois!).
pouco maquiavélica né? mas por hoje é só.
(odeio escrever com pressa).
:*

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Dia de namorar...

Perdão pela falta de atualização! Estava em ritmo escolar forte, porquanto tive que abandonar um pouquinho aquii! Mas acá estou eu ;)

Namorar... Afinal, qual é a tamanha complexidade de tal verbo? Namorar, numa visão egocêntrica da coisa, é estar disposto, quiçá inteiramente, a dividir todos os tipos de sensação com um outro alguém. Isso é muito mais do que simplesmente levar uma pessoa a sério. Namorar é permitir que a paixão una dois corpos num só. É ter consciência de que uma vida a dois, por mais complicada que seja, pode ser, no mínimo, satisfatória. Longe de idealizações quaisquer, é saber que as desavenças são muito mais simplórias quando encaradas com vontade de resolvê-las, a base de conversas, olhares e compreensão de ambas as partes. Ter uma pessoa ao seu lado é um fato magicamente maravilhoso, capaz de permitir ensinamentos diversos os quais outra experiência jamais ensinaria.
Ah! Como é bom namorar... sentir-se bem apenas com um abraço confortante ou um beijo apaixonado... Sentir que a cumplicidade pode ser tão prazerosa ao ponto de deixar a vida muito mais colorida e feliz!! Namorar é uma das formas mais lindas de mostrar o quanto que um ser humano pode depender do outro para construir sua vida... Sozinhos podemos ser grandes, mas junto a outro alguém podemos ser gigantes! O namoro é bom quando o sentimento é intenso, quando a vontade de estar junto é mais forte que qualquer outra coisa. Bendizer que não existe um tipo padrão de namoro, até porque nos portaremos de maneira distinta conforme a pessoa com quem estivermos nos relacionando. Viva às formas diversas de namoros! Seja ela do jeito que for, que tenha muita paixão, muito amor, muita intensidade, prazer, alegrias e motivações. E que juntos os enamorados possam descobrir o quão bom é poder contar com alguém bem como descobrir que tornar-se dependente de um sentimento recíproco é uma das coisas mais esplêndidas existentes no universo!
E que esse dia doze de junho seja um dia com muita paixão e beijinhos na boca de quem se gosta ;)

FELIZ DIA DOS NAMORADOS!
solteiros, não se stressem! às vezes a solidão é confortante também, quando não se achou a pessoa certa! hehe.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

opiniões.

estava eu aqui a matutar um fato que insistia me perseguir nos últimos tempos: o poder da opinião. afinal, qual a importância que tal substantivo abstrato possui em nossas vidas? opinião é algo muito único, distinto e essencial. é a partir dela que podemos expressar o que sentimos, o que almejamos, o que necessitamos. até porque opinião é, sim, uma necessidade. confesso que não sei ficar calada diante de um fato que necessita minha ponderação. é óbvio que já saí mal de diversas situações alheias por ter deixado minha opinião. mas, fazer o que, como já disse, era MINHA opinião. é lastimável pensar que poucas pessoas têm essa coragem: a de expressar seus sentimentos e opiniões. há indivíduos que ficam quietos, ficam calados, cerram suas bocas num consentimento absurdo para as coisas que acontecem ao seu redor. se o cara lá de cima deu um dom mais memorável e apreciável ao ser humano que as palavras, esse dom ainda está por vir. não há nada mais precioso que uma pessoa ter liberdade de poder explicitar o que sente, sem angústia nenhuma. tal dom foi difícil de ser aceitado, pois nos primórdios tempos expressar a opinião própria não era pra qualquer ser humano. tal benefício era restrito às pessoas mais favorecidas, de acordo com suas classes sociais e afins. e, passando por extensas transformações, hoje a liberdade de expressão é uma realidade um tanto muito admirável. e, dando ênfase novamente à lástima que é as pessoas não terem coragem de se expressarem, quero aqui afirmar que isso É NECESSÁRIO SIM. se toda a população não se calasse diante dos ascendentes absurdos que a cerca, talvez tais absurdos sequer existissem! por isso, não deixe de expressar o que sente, jamais deixe sua opinião de lado, achando que a mesma não é importante. quiçá ela possa mudar a realidade de muitos seres humanos. ficar calado diante uma situação que a sua ponderação pode ser importante é algo notadamente incorreto. mas, claro, não dá pra sair por aí jogando sua opinião a cima dos outros e chatear diversas pessoas com isso. é necessário uma filtragem, mas não uma calada geral de boca!
claro, não imploro a concordância com o que escrevo, afinal, essa é a MINHA opinião (e que bom que posso expressá-la sem restrições!) ;)

novamente, ótimo início de sexta a todos. :*

bola pra frente!

na nossa vida, muitas vezes repetimos incansavelmente essa expressão. seja por uma forma de consolo ou por uma necessidade, jogar a bola pra frente é, no mínimo, necessário. iniciemos por uma defininição. bola pra frente significa, da maneira mais simplória, deixar a vida acontecer, não se prender por uma decepção ou algo semelhante. talvez isso que esteja faltando pra muitas pessoas. há indivíduos que insistem em deixar suas vidas empacadas num mesmo acontecimento e esquecem que assim poderão estar perdendo grande parte do existir. trilhamos nosso caminho sem saber ao certo como ele será, o que faremos pra nos arrepender. hum, arrependimento... existe aquela frase super clichê: nunca se arrependa do que você fez, mas, sim, do que você deixou de fazer. de certa forma concordo com tal afirmação. claro, não podemos sair por aí fazendo tudo que queremos, tampouco agir de forma incorreta com qualquer circunstância. não se pode ter medo de seguir os caminhos, não se pode ter medo de errar, não se pode ter medo de ser errado. aí entra a tal frase: o que é certo? o que é errado? afinal, coisas certas e erradas são questões completamente relativas, que dependem de um ser para outro ser. enfim, estávamos falando de bola pra frente, né? confesso hoje estar um pouco confusa. um bom humor súbito me dominou e as palavras só estão se embaralhando na minha cabeça pouco complexa. voltando pela milésima vez a "bola pra frente", só quero afirmar aqui que não importa o que passou, devemos deixar o desafio de seguir a vida nos dominar. deixar às vezes o destino se encarregar do resto é bom. por mais utópica que eu pareça, é a realidade que pondero ;) ótimo começo de sexta-feira e BOLA PRA FRENTE!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

ai, ai. o amor...

já que mencionei sobre paixão, me sentiria absurdamente culpada se eu não fosse mais complexa e falasse sobre amor. ai, ai, amor. quando penso em escrever algo sobre o assunto confesso ter um pouco de medo. até porque cada um tem a sua opinião sobre tal fato e eu, por obviedade, vou mencionar a minha. amor é, desculpe o termo, um negócio muito foda. a gente não sabe direito quando sente, não sabe direito quando parou de sentir, não sabe quando vira obsessão, não tem a mínima idéia de quando vira ódio. e, ademais de todas essas coisas, se não for correspondido torna nossa vida um inferno. ééé... amor até pode ser um dos bens mais lindos existentes, mas, concordem que é um dos mais complicados (se é que não é o mais). o amor torna qualquer ser humano sensível demais ao ponto de deixar cego, na maioria das vezes. talvez o amor seja mais simples, e sou eu que gosto de complicar. ou talvez nunca tenha sentido esse tal de amor, vai saber... o que eu acho que eu senti (ou sinto - o que algumas pessoas costumam chamar de amor), foi (é) intenso, foi (é) lindo e horrível ao mesmo tempo, foi (é) amargamente doce. é, isso aí. o amor é um constante paradoxo contornado por metáforas intermináveis e dúvidas insubstituíveis. ele entra nas nossas mentes e parece sugar todos os nossos sentidos, todas as nossas razões. e amor dói, dói de verdade. lá no coração. não é uma dor física, é uma dor distinta, inexplicável diante de qualquer conceito ou qualquer palavra. há quem diga que amor verdadeiro não acaba jamais. então, o que muita gente sente? amor falso? amor que não é amor? bom, tanto faz. juntamente a isso, quero ressaltar que pessoas usam o "eu te amo" como se fosse bom dia. pois é... antes de amar uma pessoa precisamos adorá-la. precisamos ter admiração por ela. não existe amar por amar, amar simplesmente... por mais que seja só uma opinião que não possa ser comprovada, eu tenho convicção disso. pelo menos deveríamos pensar um pouco antes de dizer que amamos alguém... enfim o amor é indefinível, faz nos tornarmos repetitivos e confusos em palavras. ademais de todo esse enrolamento, deixo o desfecho com meu mestre amado, Vinícius de Moraes:
"(...)
amo-te tanto, meu amor... não cante
o humano coração com mais verdade...
amo-te como amigo e como amante
numa sempre diversa realidade

amo-te enfim, de um calmo amor prestante,
e te amo além, presente na saudade.
amo-te enfim, com grande liberdade,
dentro da eternidade e a cada instante
(...)"

e que a vida seja cheia de amor, mas só daqueles lindos, por favor. e ah, se não for pedir demais, que seja correspondido ;)
boa semana!

sábado, 24 de maio de 2008

passado, PRESENTE, futuro.

confesso que esse assunto eu já quis falar a muito tempo.
uma questão de passado e futuro. ué, e por que não o presente?
a minha preocupação é que as pessoas prezam demais pelo passado e almejam DEMAIS o futuro e o presente acaba sendo deixado de lado. justo o presente, que é algo que precisa ver vivido com a maior intensidade possível e impossível!!
sabe, ligar-se demais ao passado é um dos maiores erros da humanidade. afinal, por obviedade, se o passado já passou, que importância que ele tem? claro, não sejamos hipócritas, afinal, é pelo passado que aprenderemos coisas que precisaremos fazer ou não para tentar um caminho CERTO em nossas vidas (apesar de existir milhares de pessoas que sentem euforia em fazer coisas erradas). e esse caminho certo precisa ser esboçado no presente. caso contrário, de nada adianta querer ter um futuro maravilhoso... futuro galera, fala sério! é algo tão incerto, tão imprevisível! e, por que, mesmo assim, insistimos em nos importar com ele? confesso já ter acreditado demais nessa utopia de idealizar um futuro, ansiar para que o mesmo venha logo, loguíssimo. claro, fazer planos não faz mal a ninguém, é até bom que seja assim. mas se prender por completo nesses planos vai tornar você a coisa mais ridícula desse mundo, perdão pela franqueza! por isso, a única preocupação que nos deveria contornar é a de viver o presente. e viver com tudo, mergulhando fundo, errando mas tentando acertar. e que venha o futuro, mas que continue sendo tratado com indiferença (pelo menos uma mínima possível). e o que passou, passou. e isso vale pra tudo: atos certos, atos errados, relacionamentos e afins. falando em relacionamentos, precisamos aprender a esquecer aqueles que não valeram ou os que não valerão a pena. afinal, eles poderão prender o nosso presente e impedir com que vivamos ele com a tal da intensidade, certo? óbvio que falar é muito fácil, mas acreditando fica muito mais fácil ainda. ;)
portanto, viver com vontade, com tesão de encarar os fatos é o melhor que se faz.
então, o que tá esperando? desenvolva seus anseios, encare o presente, porque ele tá virando passado já.

eu estou indo fazer isso ;*
BOM SÁBADO!!

sexta-feira, 23 de maio de 2008

melancolia súbita.

"tá tudo assim tão diferente". e é no embalo do som de cássia eller que vou fazendo esse post.
afinal, por que as coisas insistem em mudar subitamente? por que a felicidade, na maioria das vezes, nos faz uma visita veloz sem nem se despedir direito? pois é. e a melancolia chata e insuportável adora ficar numa visita de semanas, meses, anos, sem nem dar uma chance maior à felicidade. Às vezes acabamos sendo domados pelo pessimismo, pela incapacidade de querer viver intensamente. isso é a famosa melancolia, onde a única coisa que é intensa é a vontade de querer que o mundo acabe, a vontade de sumir do mapa mundi, a vontade de viver como um vegetal. a gente perde a graça, perde o ânimo pra tudo, é como se vivessemos numa tensão pré-menstrual constantemente. nesse caso, reticências talvez nem se encaixem.
mas, sabe, às vezes me sinto tão mal que me sinto egoísta de achar que estou tão mal assim. existem pessoas que habitam o mundo que se encontram em estado mil vezes pior que eu, e mesmo assim continuo somente me queixando. deve ser rebeldia de adolescente, espero eu.
e se não for, que passe logo!
bom. hoje estou insuportável pra tentar passar uma mensagem e quis, de certo modo, tentar justificar um porquê.
sendo assim, hoje apenas desejo uma boa sexta-feira.
e que o final de semana tenha um pouco de alegrias, pelo menos.

:D

quarta-feira, 21 de maio de 2008

abobadamente apaixonados.

só de ler o título pessoas já dão aqueeeeele suspiro. confesso que foi a intenção. assuntinho meio difícil de falar, até porque cada um tem uma maneira distinta de ponderá-lo bem como de senti-lo. paixão é algo que se assemelha ao fogo, ao prazer súbito de fazer algo ou de sentir algo por alguém. ao contrário dos pensamentos de muitos, paixão não é somente um sentimento em relação a alguma pessoa. sou apaixonada pelas palavras, pela música, por viver a vida em si e uma infinidade de coisas abstratas, talvez mais do que sou apaixonada por pessoas, digamos que concretas. ser apaixonado é algo que deixa a vida com mais graça, que a torna com ímpeto de ser bem vivida. ter paixões deixa a nossa rotina com muito mais graça, e poder sentir essas paixões sempre é um privilégio estrondosamente bendito.
mas, claro, tenho a consciência de que a paixão entre pessoas existe. e como é bom senti-la, Deus do céu (perdão por tomar o Santo nome, mas foi por falta de um termo semelhante). acho até que nem é preciso justificar tal afirmação. quando estamos apaixonados largamos sorrisos à toa, sentimos prazer até ao ver uma formiga carrendo uma folhinha (!), enfim, viramos, literalmente, uns abobados. e, convenhamos, como é bom ser abobado assim :)
sou adepta da filosofia de que quando um relacionamento acaba, é a falta de paixão que o provoca. se um relacionamento acabou, do nada, e ainda existe uma paixão de ambas as partes... desculpe, meu bem, mas o relacionamento não acabou, por completo.
sabe, confesso ter a convicção de que se as pessoas fossem mais apaixonadas pelo que fazem, pelas pessoas que as cercam, muitas não estariam por aí afundadas em buracos imensos de depressão bem como estampariam mais facilmente sorrisos em suas faces.
bom, o recado de quarta-feira, que eu venho deixar aos leitores dessa minha paixão que é escrever, é que é preciso viver tudo, ABSOLUTAMENTE tudo com paixão. com vontade, com desejo, com intensidade.
faça o seguinte: prove essa sensação. permita que ela brote em seu interior sem censuras. deixe a paixão tomar conta de você. aposto que será muito mais feliz ;)

muita paixão nesse feriado, pra todos!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

perdão =/

devido a motivos maiores de estudos e uma falta de inspiração momentânea de hoje, só volto a escrever na sexta-feira.
mas prometo um textão bem crítico, estou pensando num assunto com muito cuidado ;)

beijo a todos.

terça-feira, 13 de maio de 2008

rótulos.

huum... assunto meio complexo pra se falar num estado gripal aos extremos como estou hoje!
mas, enfim... vamos lá :)
bom, o porquê de eu ter escolhido isso pra falar é um motivo muito simples: quem nunca sofreu com esse tal de rótulo?
pois é... estranho e contraditório esse assunto. ao mesmo tempo que sofremos isso, alimentamos para que isso não acabe. que jogue a primeira pedra quem nunca julgou uma pessoa só pela maneira pela qual ela se veste, anda, fala...
o pior de tudo é que fazemos isso com a consciência de que é a coisa mais errada desse mundo!
tá, até que rotular não é a coisa mais errada. o problema são as conseqüências disso.
há pessoas que deixam de ser quem realmente são para não serem vistas de uma maneira crítica pelo seu próximo. eu, particularmente, acho isso um equívoco. e olha que foi difícil eu aprender tal fato.
havia tempos que eu pensava somente em agradar os outros. a coisa que eu mais aspirava era ser vista por bons olhos por todo mundo. em síntese, queria que todos gostassem de mim. não preciso nem dizer que sofri muito com isso, né?
pois bem, depois de certos episódios resolvi pensar na minha felicidade, no MEU JEITO DE SER.
e, pra isso, aprendi a conviver com os rótulos.
gosto das minhas combinações, do meu jeito de se vestir, das minhas companhias que gostam disso também.
mas tenho que encarar rumores e comentários do tipo: -olha aquela mina, que pati que ela é.
HAHA. dou muita risada disso. como uma pessoa tem a capacidade de apenas me examinar e já poder levantar uma ficha sobre o meu caráter psíquico? o.O
confesso que foi estranho escutar isso pela primeira vez. mas agora eu escuto e já não dou a mínima importância. quiçá seja mais legal assim. as pessoas se surpreendem quando me conhecem. quantas vezes já escutei essa frase: - nossa, bia, imaginava que você fosse diferente! imaginava que você fosse uma pati mimada cheia de nove horas!
pois é... e isso é só uma das realidades e um dos enfoques. há aqueles que gostam de preto e são rotulados metaleiros, há aqueles que gostam de cortar a franja pro lado e gostam de xadrez e são rotulados de emos... enfim!
jamais tenha receio de se assumir com medo de preconceitos.
como um amigo meu me disse uma vez: o segredo do sucesso eu não sei, mas o segredo do fracasso com certeza é tentar agradar a todos.
por isso aqui deixo meu recado: tente não rotular, CONHEÇA!
tenho certeza que você se surpreenderá com muita gente por aí, seja ela da tribo que for.

:*

segunda-feira, 12 de maio de 2008

reticências!

hoje eu pensei em diversos assuntos pra poder me expressar, mas o que mais me veio à tona são as famosas reticências! ahn, bia, tá ficando doida?
não, não mesmo! reticências conseguem expressar absolutamente tudo que estou sentindo nesse exato momento. no meio de antíteses, prosopopéias, hipérboles e afins, as reticências é a figura de linguagem mais simpática das diversas existentes, na minha opinião. através delas podemos explicar diversas coisas que estamos sentindo e as palavras não se encaixam... (olha elas aí!). ou poder deixar aérea uma coisa que gostaríamos de dizer mas que não convém ao momento. sabe, hoje é tanta coisa engasgada nesse meu interior confuso que acabei resolvendo postar MILHARES DE RETICÊNCIAS pra tentar expressar algo que ficaria ambígüo.
não, calma, é óbvio que não farei isso, foi só uma brincadeira :)
então vou tentar justificar um pouco desse meu momento equivocado.
sabe quando os problemas se misturam e resolvem fazer uma festinha mix no seu inconsciente, consciente e subconsiente (!) ao mesmo tempo? bom, caso você não saiba, nem queira saber!
enfim, a vida é meio complicada, sempre foi! mas hoje, sinceramente, meu ego parece que vai sair pela boca (quase que literalmente pela quantidade de espirros que dei hoje - kué!)... creeedo, é problema pessoal, é problema social, é problema mundial... o.O
às vezes penso que gosto de complicar, porque confesso que complicando as coisas é que meu senso crítico fica aguçado. mas, sei lá, quando estou assim parece que as pessoas estão todas revoltadas contra mim, parece que o mundo vai desabar só na minha cabeça, parece que tudo vai dar errado (às vezes esse misto acaba acontecendo, acredite se quiser!). E JURO QUE NÃO É TPM, falta uns bons dias pra ela vir, ae se preparem! hihi, enfim.
bom, eu estou enrolando, porque não costumo deixar explícito os meus problemas e minhas desavenças, então: ...
reticências ;D

sábado, 10 de maio de 2008

Mutters Tag!

mãe. criatura divina, bela, cheia de atributos. tão lastimável é saber que palavras jamais conseguirão defini-la... míseros vocábulos não passam próximo ao sentimento que por ela sinto. já que inventaram o tal de amor, com certeza amor de mãe é algo muito mais complexo. um amor cúmplice, um amor bonito e puro, um amor incapaz de se transformar em ódio. mãe é a palavra mais bela de todos os vocabulários, pois seus significados são múltiplos e, ao mesmo tempo, únicos. nossa progenitora é algo, no mínimo, estranho. sim, estranho. como pode alguém que nos agüentou extensos nove meses dentro de si dando chute, patadas e afins nos amar TANTO? por mais que haja mães que não demonstrem, elas nos amam sim. cada uma do seu jeito, cada uma da sua maneira. e isso acaba comprovando o quanto elas são multifacetadas e, ao mesmo tempo, iguais.
-filho, não esquece do casaco! não volta muito tarde! vou estar dormindo já, hein! cuida na rua!
(a parte do ''vou estar dormindo'' é mentira. pode ter certeza que ela não fica tranqüila até você voltar).

mãe é a coisa mais fantástica que já inventaram, é a coisa mais perfeita que existe.
e, já que fizeram isso de inventar dia das mães (porque dia da mãe é TODO o dia), fica aqui minha homenagem à pessoa que eu mais amo nesse mundo, com toda a convicção que existe dentro de mim: MINHA MÃE, FLÁVIA HOFFMANN.
tal nome é um nome de honra, tal pessoa é minha musa inspiradora, minha maior ídola! obrigada por todos os feitos conscientes e inconscientes na minha memória. obrigada por me entender com um simples olhar, por ter sido tão presente, por demonstrar o seu amor todos os dias.

hoje posso dizer com orgulho que tenho a melhor mãe que poderia ter. confesso que o tal do papai do céu foi muito generoso comigo, apenas pelo fato de ter me dado a oportunidade de ser filha da mãe mais perfeita desse universo.




FELIZ DIA DAS MÃES, TE AMO!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

momento poético.

decrépito sentimento
dê-me um resultado preciso.
quero poder te esquecer,
morra em mim o meu juízo!

porque paixão é como o vento:
incalculável, consiso.
se eu não mais te querer,
juro que não mais poetizo!

(a melancolia é a melhor das inspirações pra poetas amadores, pode crê).

preparando um texto pra mãezinha, amanhã eu posto!! :D

quinta-feira, 8 de maio de 2008

rídiculo...

ninguém mais agüenta escutar do caso Isabella, eu sei... mas eu não poderia deixar de falar sobre o que vi anteontem na televisão (não consegui escrever ontem ;D).
é simplesmente RIDÍCULO ver que o sensacionalismo está dominando esse país.
BLÉ. as pessoas tratam esse caso como se estivesse acontecendo com suas próprias vidas!
eu sei que a preocupação social é algo muito importante e comovente, pois é algo que eu tenho também... eu fiquei muito triste com todo o fato que aconteceu com a menina e tenho consciência que isso é um caso que retrata muitos outros e infinidades de blábláblás.
o problema é a capacidade que as pessoas tem de parar suas vidas pra ficar fazendo revoltinhas e APARECER. isso mesmo, A-P-A-R-E-C-E-R em alto e bom tom. acompanhei o caso na globo e no superpop, as pessoas se faziam de revoltadas, gritando por justiça e quando percebiam que estavam sendo filmadas mandavam beijinho, gritavam pela mamãe. FALA SÉRIO! não é jogo de futebol, não é manifestação artística! DEIXEM DE SER CONTRADITÓRIOS! desculpem-me, mas pessoas que prezam pela justiça, pra mim, são pessoas no MÍNIMO sérias, que vêem isso a partir das causas e coisa e tal. mas isso só retrata parte do povo brasileiro e da baita política de pão e circo que a gente está vivendo. enquanto as pessoas se preocupam em assistir a TV pra ver todo esse caso, tem indivíduos ganhando dinheiro fácil, sentado nas cadeiras do governo e rindo da cara de muita gente. mas não adianta falar e nem expressar a opinião... é triste saber que ninguém se comove com isso e continuam a fazer as mesmas coisas.
enfim. quis desabafar toda essa palhaçada que eu estava sentindo. palhaços dessa política e dessa sociedade que está virada num circo, isso sim...
:*

quarta-feira, 7 de maio de 2008

e daí?

hoje eu sinto que é um dia importante e o máximo que meu superego consegue me responder é: e daí?
fala sério, fico angustiada quando minha inconsciência consegue ser tão idiota e prepotente.
respondo para ela: e daí que hoje pode ser o dia mais importante da minha vida! e daí que estou tentando viver minha vida intensamente, já que o máximo que você consegue fazer é me enganar e me fazer acreditar em destino e afins.
ela continua sendo irônica, diz-me que preciso seguir meu coração e não minha cabeça.
aí então vem aquele misto clichê de razão e emoção... grande coisa!
sinto que estou me desgastando, brigando comigo mesma, tentando viver algo que talvez não seja programado pra mim.
hoje foi um dia importante, mais um dia que sobrevivi, mais um dia que sorri, menos um que chorei :)
E SE ESSA MALDITA INCONSCIÊNCIA QUISER ME ATORMENTAR... e daí?
eu sei que daqui a pouco ela se acalma... (eu espero).
hoje foi mais um feliz dia. passou muito rápido, mas tudo bem.
(e que o amanhã seja melhor ainda ;D)

apresento-me: QUEM SOU EU?

cara.
digamos que estou em busca dessa resposta faz (razoavelmente) dezesseis anos.
e se você realmente quer tentar saber isso, eu só posso deplorar, mas palavras são quase que insuficientes.
enfim, sempre tive preconceito de falar sobre mim, de me conhecer, de tentar entender esse meu ego escandaloso.
sou uma pessoa com um psíquico completamente sensível, porto-me como uma menina (bem menina), na maioria das vezes.
tive uma infância muito bem vivida, guardo memórias que me despertam uma saudade singular.
sessões nostálgicas fazem parte do meu dia-a-dia (e sempre).
confesso já ter sido MUITO mais bem-humorada, mas isso não vem ao caso (apenas acostume-se com o meu sarcasmo e com minhas crises humorísticas :}).
amo minha família mais que TUDO, e sou crente que família não é só laços de sangue. FAMÍLIA são aquelas pessoas que te apóiam, amam e querem te ver bem. levando isso em consideração, posso afirmar ser dona de uma família ENORME - me apego demais às pessoas, e é difííícil eu deixar de adorar alguém, bem como quando AMO de verdade, eu vivo minha vida pelo ser, se for preciso (confesso que as idealizações serão uma eterna sina minha).
tenho minha ingenuidade muito aguçada (acredite), mas sou muito mais esperta do que muita gente por aí pondera (tenho CONVICÇÃO disso).
gosto de chorar, de dar gargalhadas, de conversar sozinha, de pensar no futuro, de ficar na solidão (de vez em quando).
não gosto de muitas coisas, mas isso você logo descobre (haha).
brigo comigo muitas vezes, mas sou frágil ao ponto de não conseguir ficar de mal mais que dois minutos (e sou assim com as pessoas também, sei lá se é felizmente ou infelizmente).
eu amo a poesia, a canção, a vida!
acredito no amor, sim, apesar de achá-lo cruel demais.
tenho meus sonhos, minhas ambições. alguns sonhos viáveis, outros não. e as ambições? hun, isso eu já não sei.
me decepciono MUITO com as pessoas, porque costumo depositar sempre uma confiança incrível nelas.
muitos me interpretam mal, muitos me adoram, e eu APENAS vivo da minha maneira pra conquistar (e deixar de conquistar) tudo isso aí.
estou LONGE demais de ser perfeita, e nem quero isso (e olha que foi difícil eu me convencer disso).
sou adepta à filosofia de que somos todos especiais, por mais que às vezes pareça que vivemos num mundo onde uma pessoa a mais, uma a menos, não é importante.
é, eu tô me descobrindo aos poucos, e tô vendo o extenso caminho que ainda tenho pela frente.
e a cada nota de música, e a cada verso de uma poesia, e a cada raio de sol, e a cada pingo de chuva, e a cada beijo apaixonado, eu vejo a minha capacidade de ser várias numa só.
a vida tá me deixando assim, e eu?
EU TÔ AMANDO ser desse jeito. ♥