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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Tamanho da saia ou tamanho da mente?

A essa altura do campeonato, todos devem ter ouvido, visto ou até mesmo presenciado o fato ocorrido com a universitária da Uniban. A jovem estudante de 20 anos foi completamente ridicularizada no dia 22 de outubro por ir à faculdade usando um vestido rosa, considerado muito curto pelos seus (fofíssimos) colegas. Num país onde somos reconhecidos pelo uso de biquínis que mal e mal escondem o que, na prática e teoria, não deveria ser mostrado, tal fato é, no mínimo, irônico. Engraçado mesmo, pois o vestido sequer tinha decote e o comprimento era suficiente, nada supostamente vulgar. Pelo menos não tanto assim para se chegar ao ponto de uma expulsão e de uma repercussão negativamente estrondosa. É completamente lastimável pensar que as pessoas, nesse caso ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS E NÃO DE COLEGIAIS PRIMÁRIOS, ainda julgam por aparências. E, diante disso tudo, eu me pergunto se o vestido era pequeno ou pequena era a mente dos que protestaram, hostilizaram e expulsaram a menina do seu direito de estudar. Direito este que, mais uma vez ironicamente, é para todos. Sem nenhum tipo de restrição.

Pauta para o site do Tudo de Blog 2009: Depois desse bafafá todo com a universitária da Uniban, fica a questão: o problema todo foi mesmo o tamanho da saia? De quem foi a culpa, no final das contas (Se é que houve culpados, claro!)?

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

É dela a sensação inédita

Ela acreditava que um dia seria possível. Aliás, ela mal e mal sabe distinguir o possível do impossível. Ela é apenas uma menina, uma ingênua menina... que está descobrindo (e precisando saber) o que é o verdadeiro poder do amor. Ela engolia os sentimentos como se fossem demônios a incorporando. Ela queria intensidade, só intensidade... Sede de sentimentos inéditos, fome de sensações adversas, desejo por qualquer tipo de paixão. E, de tanto que buscou, ela desistiu. Mas a vida, essa vida e seu destino que insistem pregar peças, resolveu a surpreender. Um beijo e um gosto mal lembrado foi o suficiente para que a instigasse. O almejo para conhecer melhor aquilo que ela não se recordava estava tomando sua alma por completo. Ela enlouqueceria se não pudesse repetir a cena, se não pudesse viver aquilo mais uma vez – nem que fosse somente uma vez, apesar de ela querer isso para o resto da vida. Foi aí, então, que ela enlouqueceu. Não quis saber do tal do possível ou impossível, ela queria aquela sensação de novo, e se jogou. Foi de cabeça, de corpo e de alma. Os olhos dela brilhavam. O coração palpitava aquela sensação inédita-que-não-era-inédita que ela sempre quis. Aos poucos o beijo e o gosto, que não passavam de um fio de lembrança na sua memória, foram se tornando um misto de sentimentos inexplicáveis. Dentro dela foi composta uma poesia, uma canção, uma lenda, o início de uma história sem previsão de final. E a cada vez que ela sentia aquilo, mais e mais ela necessitava sentir. E essa menina, essa ingênua menina, hoje desfruta das melhores sensações do mundo. Ela acreditava que um dia seria possível...

mil perdões pela falta de atualização.
prometo não abandonar nem o blog e nem vocês!
beijss