BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS »

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Pra "mim" fazer? Ai.

Analisem a cena: profissional de comunicação, super renomado, valorizado no mercado de trabalho, mais de vinte anos de profissão. Escreveu artigos, artigos e mais um pouco de artigos. É admirado por muitos alunos, fãs, colegas e etc. Aí vem a sua digna fala “(...) sempre preciso de inspiração pra mim fazer um texto...”. Tudo bem nessa frase? Não, definitivamente.

Se até eu, ser humano leigo em tantas noções de vida, sei que o MIM NÃO CONJUGA VERBO, como que um profissional de tal “estirpe” pode falar uma coisa dessas?

Sou neurótica por causa disso, confesso. Não sou perfeita, cometo erros de português, sejam eles de gramática ou ortografia. Não tenho ainda graduação, nem pós, tampouco mestrado, doutorado e o diabo a quatro. Mas, pra mim (rá), a reputação de uma pessoa supostamente “poderosa” aos olhos dos outros muda completamente quando ela diz “pra mim fazer, pra mim andar, pra mim comer”. Se herdamos isso dos nossos pioneiros indígenas (com todo o respeito, por favor), não sei. Mim comer uma carne agora! É, amigo.

Sei que não dá para julgar pessoas que falam “errado”, até porque muitos não tiveram condições de estudar e ter ótimas professoras de português como eu tive. Sei que não posso julgar alguém pela sua maneira de se expressar, afinal, o que importa é a comunicação, não necessariamente a forma com que ela é feita. Mas, com licença, eu me permito a achar ridículo gente estudada, graduada e mimimis que conjuguem verbo com mim. Aaaah, se me permito.

O pronome pessoal reto EU foi criado para conjugar verbos na primeira pessoa do singular. Tão mais simples, tão mais bonito. Já o MIM é um pronome pessoal oblíquo... é usado depois do “para” em finais de frase, por exemplo! Dê esse livro para mim. (ponto final, sem verbo depois, oks). É aqui que o cérebro de muitas pessoas – inclusive das graduadas – faz uma confusão, uma vez que geralmente estamos acostumados a falar o mim depois do para. PORÉM, há um caso em que o mim pode anteceder um verbo. E é quando o mesmo se refere à pessoa e não ao verbo e você pode perceber que o mim não "tem a intenção" de conjugar o verbo!!!! Um exemplo: "é um prazer para mim estar aqui" - quem emprega essa frase dispõem em ordem inversa os termos da oração. Explico: essa frase poderia também ser empregada dessas maneiras - Para mim, é um prazer estar aqui. Estar aqui é um prazer para mim. ENFIM, sem a intenção de conjugar o maldito verbo. (Professores e mestres de português: qualquer coisa me corrijam, oks). Apesar de todo esse blábláblá, ainda não consigo entender e justificar como o erro pode ocorrer por profissionais "bambambans".

E o pior de tudo: quando você fala certo, muitas pessoas olham torto, fazem biquinho, acham estranho. É realmente estranho falar “pra eu fazer um texto”, confesso. Mas não interessa, é o certo. Já traumatizei tantas pessoas por causa da minha mania de corrigir esse erro que muitas tiraram o MIM do seu vocabulário. Volta e meia vejo amigas, parentes e etc falando “Alcança esse texto pra eu”. Haha. Como sou má.

Que fique bem claro que, depois de tantos surtos psicóticos por ver pessoas cometendo erros de português (inclusive ter escrito um texto que condenava quem fazia questão de errar), tirei essa mania da minha vida – apesar de ganhar ataques no fígado quando vejo alguém cometer erros absurdos, não aqueles perdoáveis. Mas “pra mim fazer” já é demais. Pra mim. E não pra eu. Entendem? Ok, sou doida e deixei vocês confusos, garanto.

Ps.: por favor, não me venham com a frase “errado é aquele que fala correto e não vive o que diz”, porque eu concordo com ela. Só não concordo que continuem usando o MIM de forma errônea. Só isso. Por favor, me perdoem por essa mania, vai.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Cof, cof, atchim! Cigarro.

Lendo uma baita reportagem que saiu no último caderno Kzuka, senti-me na obrigação de falar sobre algo que sempre quis falar, mas nunca tive coragem: o cigarro.
É extremamente horrível essa sensação - e certeza, convenhamos - de que essa realidade da "geração chaminé" só aumente. Mais horrível ainda é sentir-se fora dos padrões de qualquer ser humano por ser totalmente contra isso. Não gosto do cheiro, não gosto da aparência plástica de um cigarro na mão, não gosto de ver as pessoas soltando aquela fumaça pela boca - e achando a coisa mais linda do mundo. Terrível também é quando você diz a um fumante "hey, não curto... será que você pode fumar longe de mim?" e a mesma criatura dar risada da sua cara e jogar aquele bafo que esvoaça em direção ao seu rosto. Leis que impedem a população de fumar em locais fechados? Repercussão total na teoria, pena que na prática não funciona. Nunca vi lei que fosse mais desrespeitada - e olha que quase todas são.

Por falar em lei, lembro de um episódio no qual estava curtindo uma festa em minha cidade, logo depois da lei municipal ter sido sancionada. Uma certa criatura, muito crente da certeza dos seus atos, tirou o cigarro da carteira e começou a fumar, ali, no meio do ambiente fechado, como se nada estivesse acontecendo. O dono do estabelecimento, então, preocupado com os não fumantes que cercavam o dito cujo (e também com medo de tomar AQUELA multa, caso o amável fumante fosse denunciado) quis intervir. O fumante? Ficou ofendido, claro. Queria brigar. Onde já se viu ele não poder desfrutar desse prazer da vida? Que se dane a proibição. Pois é.

Sempre fui adepta à filosofia "usufrua da sua liberdade, desde que a mesma não interfira na dos outros". Quem fuma, não fuma sozinho. A fumaça contamina todo o ambiente, tornando os contra-cigarro meros fumantes passivos que não tem direito de reclamar de nada.
Se fumar fosse estragar a vida unicamente do ser que realiza o ato, não seria contra. Até porque você ganhou sua vida, logo faça dela o que bem entender.

O álcool, por exemplo, que também é considerado uma droga que igualmente gera dependência, estraga vidas, sim. Mas de uma forma única - o máximo que vai interferir na vida dos outros é ter que aturar o bafo e as atitudes do bêbado. Ou também fazer as pessoas ao seu redor sofrer, caso você seja um dependente. Enfim. Ele prejudica fisicamente só a pessoa que faz uso dele. Não vou dizer que não bebo e quaisquer etcéteras, até porque estaria me contradizendo. Bebo sim, daquele jeito moderado, lá de vez em quando aos finais de semana. Fiquei bêbada sim, mais que uma vez. E dessas vezes, tirei lições. Umas divertidas, outras nem tanto.

Não sou contra quem quer extravasar, curtir a vida de uma maneira diferente, não. Faço isso - mas nem sempre. E é esse "semprefazerisso" que estraga a vida de muita gente por aí. Infelizmente, ter o tão afamado auto-controle às vezes não resolve, pois quando você menos espera, seu controle é jogado ao léu e você também.

Voltando ao cigarro, sei que muita gente fuma por aparência, já outros, porque gostam (gostar disso, pra mim, é totalmente incompreensível. PRA MIM). Sei que muita gente "só faz isso em festas". Sei que muita gente pensa que não é viciado, mas é. Sei que muita gente tem consciência do vício e não sente vontade de parar com isso. Sei que muita gente acha os que são contra TOTAIS CARETAS, ora bolas, é só se controlar.

"O jovem tem hoje todas as informações que precisa sobre o cigarro, mas não quer ser controlado. (...) O cigarro começa com as festas do final de semana, onde eles tomam trago. Daí começam a fumar principalmente nas festas, o que também é um vício. Quem pensa que para quando quer está errado, pois você não sabe como seu corpo vai se comportar", palavras de Luiz Carlos Correa da Silva; médico, chefe do serviço de pneumologia da Santa Casa de POA, professor da UFSCPA, UFRGS E UPF e coordenador do Fumo Zero da AMRIGS (trecho publicado nas páginas centrais do caderno Kzuka).

Sei que muita parcela dessa tal geração chaminé respeita os que não curtem. Sou admiradora de tais pessoas - pena que, até agora, vi que essa parcela da população é mínima.Tenho muitos amigos que fumaram e continuam fumando, outros que provaram e viram que não era bom. Eu nunca provei, e cada dia que passa sinto ainda mais certeza de que não farei isso. Se só o cheiro me causa irritação e espirros constantes, imagina aquela fumaça circulando no meu pulmão e causando um alvoroço interno em mim? Não, muito obrigada. Prefiro continuar assim, careta, como queiram, na minha vidinha mais ou menos de extravasar de vez em quando - e olhe lá - com bebidinhas e tal.

PS.: Um beijo pros fumantes que respeitam quem não curte. Vocês não imaginam o quanto são legais. :*

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

eu sou assim

“(...)porque só pode ser teimosia crônica essa mania de nascer assim, crescer assim, viver assim e, mais grave, ser sempre assim. Por mais que “assim” seja bom, é muito assim pra pouco assado.”

É por tal motivo que Martha me fascina. Sim, é da Martha Medeiros que vos falo. Ela consegue adivinhar tudo que morro de vontade de externar e é por isso que sempre aguardo ansiosíssima as quartas-feiras, pois é quando acompanho as suas palavras. Em especial nesta quarta, dia 4 de agosto, ela tocou em um assunto que me senti na obrigação de falar sobre. Essa mania que muita gente tem de se mostrar de opinião única, mostrar-se íntegro e , bler, AUTÊNTICO. Mania de querer defender suas teses até a morte e nunca admitir-se errado, não ser flexível e tampouco ter humildade para pôr as cartas na mesa e dizer “sim, eu mudo, eu mudei, eu mudarei”.

Mudar, na prática, não é crime nem pecado algum. Faz parte da nossa condição de animal racional e condiz totalmente a uma evolução. Se eu defendia uma religião com unhas e dentes e, após ler textos e escutar conversas mais convincentes do que minhas certezas, por que não mudar e passar a jogá-la ao léu? Para parecer “autenticamente em defesa de uma causa”? Por favor, né. Já dizia Raul Seixas que "eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo". Nunca vi frase mais clichê. Porém nunca vi um clichê que fosse tão verdadeiro.

Não vivo mudando de opinião, não. Tenho minhas convicções que serão difíceis de serem contrariadas. Serão difíceis, mas não impossíveis, caso me provem que eu esteja errada. Aliás, não vejo problema algum em estar errada, ter me enganado, ter caído em mim de que tudo que acreditei não passou de uma ilusão muito boba. Cara, a gente vive pra isso: errar, acertar, errar, acertar. É uma constante na nossa existência e admitir isso é uma questão de obviedade.

“Só não muda quem não se relaciona com o mundo, não passou por nenhuma experiência amorosa, por nenhuma frustração. Só não muda quem não consegue racionalizar sobre o que acontece a sua volta, não se interessa pela condição humana, não é curioso a respeito de si mesmo...”.

Defender seus ideais e seus princípios é até questão de caráter. Mas vai, mudar uma cláusula ou um parágrafo em alguma de suas certezas não vai fazer de você um ser “frívolo” ou frustrado. Vai fazer de você um ser humano, o que, no fim das contas, é o que você é, né?

Martha Medeiros, obrigada por existir.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

#MEME

Em primeiríssimo lugar, mil desculpas pelo abandono.
Não vou nem justificar os porquês, pois de nada adiantaria. Enfim!
O Rod, do poético sujeito simples, me mandou essa entrevista. E, já que as oportunidades para que eu possa estar "do outro lado da coisa" são poucas, resolvi respondê-las :)
Aproveito para passar a mesma entrevista pra Nicole, do blogando com nicole (que acabou de me mandar um esmalte pink vigarista lindíssimo e um livro muito fofo de presente) para que ela faça o mesmo e responda o questionário. Afinal, dona Nicole é um projeto de jornalista que nem eu, acredito que vai amar estar do outro lado também. Haha.
Sem mais delongas, segue:

1 – Qual seu nome?
Bianca Hoffmann Hennemann

2 – Onde você mora?
Na belíssima e florida Nova Petrópolis, no meu amado estado Rio Grande do Sul.

3 – Quantos anos você tem e quando é seu aniversário?
Tenho 19 anos muito bem vividos que se completam a cada 25 de julho.

4 – Qual sua altura e qual número você calça?
Tenho 1,65 de altura e calço por vezes 36, por vezes 37.

5 – Estado civil ou situação, tem filhos?
Estado civil: Namorando. Situação? Compromissadamente apaixonada.
Tenho duas calopsitas. Serve? Haha

6 – Qual sua comida favorita?
Injusto dizer só uma. Lasanha de frango da mamis, massa ao molho de quatro queijos do namors e minha pizza <3

7 – Qual a sua bebida favorita?
Caipirinha de cachaça. Descobri há pouco tempo e morro de vergonha de ter que ser sincera e dizer isso. E, claro, chimarrão e café. Meus parceiros todos os dias!

8 – Como você se auto define?
Muito observadora, com oscilações súbitas de humor, am. Costumo dizer que sou subjetiva demais para procurar me expor em falsas objetividades. Então, melhor nem tentar.

9 – Qual o seu sonho?
Ser realizada ainda mais na profissão e poder ajudar todos que já me ajudaram. Principalmente minha mãe.

10 – Qual o seu pior defeito?
Odeio me sentir culpada a todo tempo. Que droga. Penso demais... Esse é meu defeito.

11 – Trabalha atualmente em quê?
Saí da reportagem para um ramo incrível no jornalismo: assessoria de imprensa.

12 – Faz faculdade ou algum curso?
Curso Jornalismo na Unisinos e pretendo dar continuidade a um curso de espanhol. Queria muito continuar no teatro também... Mas isso será possível quando meu dia tiver 36 horas ou mais.

13 – Tem algum bichinho de estimação, qual o nome?
Sim! Dois bichinhos que me fazem muito feliz. A Elvis e a Vick, duas calopsitas. Só quem tem sabe o bem que esses 'serezinhos' podem nos proporcionar.

14 – Qual sua banda, dupla ou cantor[a] favorito?
Foo Fighters é viciante e me arrepia. Ana Carolina e Amelie Poulain me acalmam e me inspiram. Sou adepta ao rock, bossa nova e MPB. E outros, quando estou de bom humor.

15 – Teu filme e ator/atriz favorito?
GENTE! Tantos filmes que mexeram comigo... São eles: Laranja Mecânica, Um Estranho no Ninho, Uma Mente Brilhante, Freud além da alma, August Rush, Patch Adams, Efeito Borboleta, Oliver Twist, O Menino do Pijama Listrado, A Era do Gelo 1, 2, 3; UP! Altas Aventuras e Alice no País das Maravilhas. Ator e atriz? Admiro TODOS! Claro, os quem têm talento de verdade.


16 – Tem saudade de algo, ou alguém?
Sim. Da época do colégio, de Tocantins, de quando eu podia só me matar de estudar. Sério...

17 – Fato que mais marcou sua vida?
Sou uma pessoa completamente jovem na teoria, mas já adulta na prática. Adulta só pelos acontecimentos marcantes da minha vida, que foram VÁRIOS. Acredito que um dos mais marcantes foi quando consegui meu primeiro emprego e vi que, a partir dali, as responsabilidades só aumentariam na minha vida.

18 – Tem apelidos, quem te chama?
Sim! Bia é universal. Pitty é só da mãe. Paixão é só do namors :)

19 – Com o que você não pode sair de casa sem?
Um blush na cara. Preciso criar a ilusão de que sou saudável. Dá-lhe bochechas vermelhas.

20 – Qual tua marca de maquiagem favorita?
Natura, disparado.

21 – Onde costuma comprar roupas?
Na Renner. Minha perdição!

22 – Você pretende casar?
Pulo a pergunta!

23 – Você está apaixonada/o?
Completamente. Pela vida, pelas pessoas, pelos objetos, pelos animais, pelos sentimentos. Sou muito apaixonada.

24 – Qual produto que você não troca de jeito nenhum?
Produtos, pra mim, são produtos. Logo, são totalmente “trocáveis”. Desapego, né.

25 – Diga uma dica, truque ou produto que descobriu na internet:
Bah, difícil essa. A última "dica" que me marcou foi quando li diversas resenhas sobre o filme Alice e me apaixonei, mesmo sem ter visto. Depois que vi, me apaixonei mais ainda.

26 – Diga 2 produtos [área da beleza] que você quer, mas ainda não comprou:
Um curvex superpoderoso e muitos pares de cílios postiços. Haha.

27 – Por que decidiu criar um blog?
Tinha muitos textos de gaveta... Gostavam do que eu escrevia... Aí foi, né. Resolvi externar tudo - e descobri que foi a MELHOR coisa que fiz na minha vida. Juro.