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segunda-feira, 23 de maio de 2011

sim ao amor, seja como for

Demorei a me manifestar sobre o caso... mas acho que nunca é tarde para falar de algo tão importante que aconteceu na nossa sociedade!
No início do mês, o Supremo Tribunal Federal deu um importante passo para tornar o nosso país mais igual, mais justo, mais humano. Foi reconhecido como legal a união estável de casais homossexuais. A aprovação significa que esses casais terão os mesmos direitos que os casais heterossexuais: dividir bens, heranças, previdência, entre outros. Bela atitude dos nossos ministros e mais bela ainda a fala de Luiz Fux: “o homossexual, em regra, não pode constituir família por força de duas coisas abominadas por nossa constituição: a intolerância e o preconceito”. Isso, meu amigo, é dizer sim à felicidade, à dignidade, ao amor. Somos seres humanos que amamos incondicionalmente, seja quem for. Esse é o nosso direito quanto ser vivo, quanto ser intenso, cheio de sentimentos e emoções querendo sair da nossa pele. É mais do que um reconhecimento perante a lei, é a oportunidade desses cidadãos formarem uma família, é um grito de vitória bem soado pelas cordas vocais!

Apesar desse “vencer bem vencido”, a parcela da população que é homossexual terá ainda que enfrentar uma barreira que só será quebrada com uma mudança cultural muito grande: o preconceito.

Se pregamos uma sociedade plural, por que insistimos em barrar a alegria dos outros com o preconceito? Por que muitos seres humanos não têm a sensibilidade de pensar no seu coletivo, julgando procedente a oportunidade de livre escolha de cada um? Por que muitas pessoas abrem bem a boca para falar que não têm preconceito e não aceitam seus filhos homossexuais? Esses são alguns questionamentos que não têm resposta, pois não há explicação nenhuma que gere um sentimento de recusa dentro de nós, que faz com que não queiramos que os nossos semelhantes sejam felizes. Aliás, isso é questão de educação, de respeito para com o próximo. Não vejo nenhum problema no fato de pessoas do mesmo sexo se amarem, serem companheiras, parceiras, amigas íntimas.

Aliás, há muitos casais gays que são exemplo e colocam “no chinelo” casais heterossexuais. Por quê? Porque eles respeitam o convívio mútuo e ouso até dizer que são mais amáveis. Uma união estável, para os homossexuais, agora é mais do que um projeto de vida... é um projeto de felicidade! E que todos sejam felizes para sempre, pois não tenho nenhuma dúvida do merecimento disso.

1 argumentaram:

Stéphanie disse...

Falou e disse Bia! Aliás, existe muita gente que se diz não preconceituosa, mas que não tolera que seu filho seja homossexual.... bom, está na hora de rever os conceitos! Ou caga ou desocupa a moita... hahha