BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS »

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Gente mais ou menos

Se tem um negócio que consegue me deixar profundamente irritada são as pessoas “mais ou menos”. Não se comprometem com o que fazem, não querem responsabilidades para cima de si, não vivem 100% - sempre estão lá pelos 90 e olhe lá. Não sei se é porque eu tenho essa mania de ser imediata, de resolver as coisas logo, mas sério, não consigo suportar esse povo sem levar a sério a sua própria vida.

Seja no trabalho, empurrando as coisas para última hora, demorando para resolver o que lhe solicitaram; seja na vida escolar/acadêmica, não estudando, levando tudo sempre “nas coxas” e ver no que dá. ASCO dessas situações!!
Se as pessoas te dão responsabilidades, você deve ser comprometido com as mesmas. Eu, pelo menos, sempre pensei assim e acredito que sempre pensarei. Tenho preguiça quando as pessoas dizem “aaaah, pra que ler esse texto! Pra que estudar para essa prova! Pra que fazer o que o chefe/professor pediu! Pra que, pra que, pra que?”, como se a vida precisasse de motivos de sobra para, simplesmente, vivê-la!!!

Quem não se compromete, quem não VIVE com todas as letras, quem só faz alguma coisa por um motivo bem conveniente, também não evolui.
E não, não sou 8 ou 80. Não sou extremista. Sou 100 e ponto final.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Estável, intenso e feliz

Eu acho extremamente cômica essa mania que a gente tem de viver idealizando as coisas. Seja no lado profissional, no lado pessoal, no lado que for, somos invadidos por um mar de utopia que nos faz acreditar no impossível. E, quando esse impossível não ocorre, viramos uns chatos pessimistas, achando que nunca nada de bom acontecerá conosco novamente. Ah, piegas.

Se enxergássemos mais as coisas como elas são, de um jeito otimista e positivo – leia-se NÃO EXAGERADO E UTÓPICO - com certeza teríamos uma melhora significativa na nossa qualidade de viver.

Adolescemos. Somos convidados a conhecer o fascinante e viciante mundo das paixões diversas. Paixões que duram um só dia, paixões que duram cinco dias, paixões que duram o intenso “para sempre” – na nossa visão adolescente da coisa, é claro. Depois crescemos, amadurecemos, vemos que tudo que vivíamos quando éramos pré-adolescentes não é bem assim. Mais vale o amor, o companheirismo e a paixão no seu ritmo que os hormônios fulminantes saltando dentro de si. Mais vale a calma, curtir a vida tranquila, a estabilidade. Pois é. Quem me conhecia há cinco anos certamente dará gargalhadas dessa minha colocação. Mas não, não é piadinha do Malandro. É a mais pura verdade – apesar de muitas pessoas continuarem vivendo nesse mundinho (apaixonante/viciante/movido por hormônios) adolescente até chegar à fase idosa da vida.

Descobri que a estabilidade pode ser tão quanto – ou até mais! – intensa do que o prazer de nunca ter certeza de nada. A instabilidade para mim era combustível, era sinônimo de viver como se não houvesse amanhã, era sentir um misto de sentimentos inexplicáveis, era estar ao fundo do poço e, como que num segundo, voltar ao paraíso. Senti, ressenti, vivi e revivi (apesar dos 20 aninhos de vida). Mas ai, nada como viver a vida nos seus conformes, dando tudo certo, como ela precisa ser.

Sou adepta à filosofia de que atraímos as coisas boas pela nossa maneira de pensar e agir. Se pensarmos em algo bom, eis que o bom virá. Se vivermos nos amargurando no mundo da utopia e, por conseqüência, do pessimismo... não adianta reclamarmos que as coisas não dão certo...

Descobri que posso ser feliz vivendo a felicidade em si! Ser realizada, trabalhar com o que gosto, ter pessoas que gostam de mim ao meu redor... abdicar-me das amizades que não acrescentam em nada, das pessoas que não acrescentam em nada, dos atos que não acrescentam em nada, da vidinha mais ou menos de loucuras que NÃO ACRESCENTAM EM NADA! Vivo uma aventura, uma aventura do meu jeito, uma aventura tranquilamente bem vivida! E tenho convicção de que todas as loucuras que já fiz, deixei para trás... presente em mim? Só nas lembranças, e nada mais.

“Viver é uma arte, um ofício, só que precisa cuidado...”

segunda-feira, 14 de março de 2011

Eu procrastino, tu procrastinas, nós procrastinamos - mas não deveríamos.

Pois bem. Para quem não acredita que esse blog está atualizado, vou confessar que é surpresa até pra mim. Minha rotina absurdamente caótica impediu esses momentos de parar, sentar, olhar para a tela e dedilhar letras que formam palavras que, por sua vez, formam frases.

Sem mais delongas e explicações... descobri, na semana passada, após uma aula, a minha mania mais horripilante de todas as manias: a de procrastinar.
Procrastinar, sim, vocês leram isso. É o maldito ato de adiar as coisas.
É quando você precisa estudar e vê que há um mundo lindo para ser aproveitado lá fora - deixa o ato que deveria ser primordial para depois. É quando você precisa escrever e escuta sua cama te chamando após um dia insuportavelmente cansativo - adia novamente. É quando você não aguenta mais seu namorado e precisa terminar essa angústia que os cerca e vê que é muito mais cômodo ficar ao lado dele e ter programação definida aos finais de semana - adia mais uma vez.
Adiar, adiar, adiar. Viver pra quê? "Vivemos esperando o dia em que seremos melhores". E por que a gente não resolve que HOJE é o melhor dia para sermos... melhores em tudo?

O mais próximo exemplo prático para entender meu raciocínio é a rotina brasileira no fim/início do ano. Chega o Natal, o Brasil morre. E só ressuscita depois das 1.500 festas de Carnaval. Os meses de janeiro e fevereiro praticamente somem do calendário de grande parte da população. Vive-se sim, porém em stand by. Dá-se respostas automáticas, gestos automáticos, atos automáticos. Nada é, de fato, de verdade. A vida se torna uma mera passagem automática. Novamente, viver pra quê?

Pois não interessa se é primavera ou se é verão. Se é julho ou se é janeiro. Viver é um verbo que deveria ser conjugado com intensidade. Aquela intensidade "infinita enquanto dure" como ressalvou um dia, sabiamente, meu mestre Vinícius de Moraes. Não é justo conosco que deixemos tudo para depois. Aliás, é tolice da nossa parte, pois nem sabemos ao certo se esse depois chegará. O tempo corre, não volta atrás, um segundo sequer que seja. Não que vivamos somente de coisas úteis, pois isso nem condiz com a nossa própria condição de ser humano. Mas deixar de viver as coisas, sejam úteis ou não, por preguiça e procrastinação é muita ingenuidade (pra não dizer outra coisa).

Já que o ano de 2011 começou há pouco para uma massante parte dos brasileiros, que este ano seja bom/ótimo/intenso. Seja um ano de aproveitar o HOJE, o presente, que é, de fato, um imenso PRESENTE para todos nós. Não vivamos nos preocupando pelo que acontecerá amanhã (escutei isso de um padre, acreditem), nem nos martirizando pelo que ocorreu ontem... vamos ser feitos de hoje, de intensidade. Vamos deixar rolar, da melhor maneira possível, e ver no que dá. E sem procrastinar essa decisão, ok? É a sua vida que está em jogo nesta constante luta e, ao mesmo tempo, benção que é o dia-a-dia.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

deixa a música te levar

Tem músicas que conseguem me proporcionar sensações que nem o melhor dos chocolates suíços me proporcionaria. Aliás, nos últimos tempos venho notando o quanto sou sensível para a musicalidade, o quanto um simples grave ou agudo de uma voz consegue me arrepiar tão facilmente. Por falar em arrepiar, sou daquelas que identifica se a música é boa ou não pela quantidade de arrepios que causa. As péssimas, nenhum arrepiozinho. As mais ou menos, arrepio na orelha. As boas, arrepio no corpo todo. As sensacionais, corpo todo e bochechas. É, arrepio nas bochechas. Basta escutar uma melodia muito bem composta e uma voz estonteante que parece que meus pelos sairão do meu corpo – inclusive os microscópicos localizados nas bochechas – de tão arrepiada que fico. E, quando menos percebo, estou fechando os olhos, sorrindo no canto da boca, prestando atenção em cada detalhe daquela canção – uma boba completamente declarada.

Algumas músicas me dão um aperto no coração, parecem que foram feitas para a minha pessoa, exatamente naquele momento que as ouço. Já outras aceleram esse meu pulsar, dá vontade de sair gritando para o mundo inteiro as minhas vontades, as minhas raivas, os meus medos, as minhas opressões. Outras, ainda, tremelicam esse mesmo órgão que vos falo, acendendo em mim um desejo insano de pular – e mais nada.

Adoro, inclusive, quando toca uma música e, quando eu menos percebo, meus lábios cantam a canção, acompanhando cada ritmo – por mais que, às vezes, eu não saiba exatamente a letra. Fazendo isso mais pareço uma retardada, eu sei, mas uma retardada estupidamente feliz!

A música me tira do sério, me faz chorar quando eu mais preciso, me faz cair em gargalhadas ou, simplesmente, mata aquela minha vontade de desafinar por aí. A música é uma válvula de escape, um tempero para a inspiração, um motivo para despertar o que estava escondido lá no fundo da alma.

O mais incrível disso tudo é quem faz a música e compõe a letra. Puxa! Como eu admiro esses artistas que, ao dedilhar o seu violão velho, conseguem descobrir notas que se transformam em arrepios para mim. E, também, como eu admiro essa gente que tem voz que transpira emoção a cada letra cantada, que fazem eu ser completamente apaixonada pela minha audição e os demais sentidos que ela acaba despertando. Música, gente, eu não poderia viver sem. Sem essas sensações, sem esses desejos ocultos despertados, sem esses arrepios – nas bochechas, inclusive.

Post inspirado no filme Across The Universe – que demorei tanto tempo para ver, mas, agora que vi, nunca mais vou me esquecer.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Ser de menos pode ser demais

Tudo que útil demais, também é chato demais. Tudo que é demais também é de menos. Palavras demais, sorrisos demais, funcionalidades demais. Demais enjoa. Demais é ter seu tempo e aproveitá-lo com utilidades, se e somente se. Pois bem. O inútil também é demais – no melhor sentido da palavra – acredite! Ser inútil, de vez em quando, não é problema, muito pelo contrário, É NECESSÁRIO. Parar um pouco no tempo porque está tocando a sua música preferida. Desmarcar um compromisso pra curtir sua cama – você trabalhou demais hoje. Depois de um semestre inteiro, permitir-se à “inutilidade” de jogar conversa fora com seus amigos de faculdade. Quem foi que disse que pra viver bem precisa ser útil cem por cento do tempo?

A arte, por exemplo, não é algo de extrema utilidade. Pra que comprar um quadro? Se ele só vai enfeitar a parede? Pra que ir ao teatro? Pagar caro pra ver artistas que você nem sabe quem são? As flores, também, não são úteis. Ora, bolas, por que uma montoeira de violetas na janela, se elas só dão trabalho? A poesia, então... qual é a utilidade de ler o que o poeta criou no seu mais profundo momento de melancolia? Viver não é útil – se mata logo.

Acontece, meus amigos, que temos que parar com essa nossa mania constante de querer atribuir valores a tudo e a todos, atribuir utilidades a tudo e a todos. Poxa, você poderia fazer tantas coisas, mas resolve ficar deitado a tarde toda na rede, vendo os passarinhos que pousam sobre o muro da sua casa. Você poderia estar lendo mil textos, mas prefere ficar com sua mãe pra ver a novela junto com ela. Você poderia se matar trabalhando hoje, mas prefere fazer só o que lhe é necessário. E deu.

É nas pequenas inutilidades cotidianas que você tem uma grande válvula de escape – a possibilidade de se permitir. A possibilidade de fugir da rotina, intervir ao que se está acostumado a todo o momento, alimentar suas loucuras e, principalmente, sua vontade de estar cada vez mais vivo. As coisas inúteis te fazem SER HUMANO, te jogam pra bem longe de quaisquer possibilidades de perfeição. Alteram o seu curso, lhe fazem pensar um pouco mais em si, lhe fazem ficar encantado por alguns segundos e horas. Não há como ser inútil o tempo todo, por obviedades, mas de vez em quando dá e faz bem. E como faz! “É o nada que, em sua extrema pureza, dá o verdadeiro sentido da vida” (MEDEIROS, Martha. 2010). Ser demais é ser de menos. Assim como ser de menos, com certeza, pode ser demais.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A hora é agora

Domingo é um dia deveras importante para a democracia brasileira. É o dia em que milhares e milhares de brasileiros sairão do conforto de seus lares para exercer um direito que tantos anos demoramos a obtê-lo: VOTAR. Direito lindo, magnífico, é a voz do povo que decide quem vai governar a sua nação por quatro anos! Não somente a sua nação, mas seu estado!!! E ainda poder escolher deputados (estaduais e federais) bem como senadores, que vão pitar – e muito – no cotidiano dos votantes, definindo leis e uma “quinquilharia” de outras tarefas. Que poder mais sublime que o povo tem, não é? É! E não é à toa que a afamada frase “A voz do povo é a voz de Deus”, tantas vezes é dita.

Confesso estar utópica hoje. Sim, MUITO utópica. Quem acompanhou direitinho o desempenho daqueles que vão escolher os seus governantes – os tais eleitores (NÓS!!!) – durante toda a campanha política, sabe que a realidade não é bem assim. Ouvi gente desprezando o voto, esse direito magnânimo que vos falo, com raiva de ter que votar, com ódio de ter que perder seu precioso tempo teclando naquela urna eletrônica mais de 20 cliques. Nessas horas, minha gente, eu encarno os revolucionários que conseguiram esse direito NA LUTA, e sou tomada por uma raiva momentânea.

Na verdade, temos que entender, brasileiro (generalizadamente falando), não curte muito esse negócio de agir sob pressão, obrigado. Sei de muitos que, ou escolheram seus candidatos a dedo, ou pelo que está nos patamares das pesquisas, ou pelo rosto bonitinho, ou pela fala mais firme, ou porque “meu amigo/tio/vizinho/primo/cachorro(?) entendido em política vota nele, logo também vou votar”, ou por razões indeterminadas. Também sei de muitos que nem sabem os vices dos seus candidatos ao governo do estado e à presidência, os partidos dos suplentes do seu senador, se seu candidato a deputado está disposto a fazer algo pela região que você mora. Ok, ninguém precisa entender perfeitamente isso para teclar nas teclas da urna eletrônica – mas deveria. Deveria, porque é O SEU TECLAR NOS NUMEROZINHOS QUE VAI DEFINIR O SEU DESTINO. Clichê, sim, porém um clichê inexplicavelmente verdadeiro.

Outra coisa que me deixou muito chateada nessa época de campanha, é a aversão que uma maioria esmagadora da população tem para com o horário eleitoral. Cara, sei que ali não diz MUITA coisa, mas é a partir dali que você poderá estar a par dos enfoques de campanha dos candidatos, sobre o que ele fala, se ele mais ataca os outros do que fala de si. Vai poder ver se ele está sendo bem assessorado, se os olhos dele dizem o mesmo que a boca - e suas promessas de um país/estado perfeito. Vai poder ver se ele está numa campanha baseada nas suas PRÓPRIAS qualidades ou sendo adepto da imagem de terceiros mais populares, aproveitando para apelar aos sentimentos e tocar nesse seu coração mole (ok, não resisti, beijos). Enfim, vai poder tirar suas próprias conclusões a respeito de muita coisa.

Domingo está quase aí, eu sei. Mas ainda há tempo! Pesquise, saiba do passado do seu candidato, saiba das SUAS PROPOSTAS, o que é o básico do básico que você precisa saber. Não faça parte daquela parcela que não sabe em quem votou nas últimas eleições – NÃO SEJA BOBO, POXA. Seja consciente nessa sua escolha, não adianta, depois das eleições, querer abrir a boca só pra reclamar do governo e seus protagonistas, sendo que você não fez honestamente a sua parte nesse dia 3 de outubro. Faça jus à maravilhosa conquista desse direito que temos – direito este que atinge diretamente a sua vida, meu caro. Não adianta depois chorar sobre o CONFIRMA clicado. A hora é agora.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Vítimas da mídia instantânea

Tenho várias amigas que são como eu já fui: afobadas, querem tudo resolvido na hora, falam sem pensar (muitas vezes) e são vítimas da globalização tecnológica. Sim, vítimas. Em meio a tantas facilidades que a tecnologia nos proporciona, eis que cito um grande defeito, sob um ponto de vista mega prático para a VIDA PESSOAL: a instantaneidade da mídia. É. Sou uma comunicadora, mas tenho uma baita impaciência com uma mídia instantânea que consegue me descabelar: o tal do MSN. Ali, num instante, você consegue falar com o seu paquera que está lá no Alasca, consegue saber como está a sua amiga que você não fala há tanto tempo. Mas consegue, também, falar coisas “no calor da hora”, coisas das quais, em grande parte das vezes, você ligeiramente se arrepende após o teclar do enter.

Antigamente, quando algo drástico acontecia na sua vida pessoal, você fazia o quê? (Adeptos a essa época, respondam!!) – escrevia uma carta amargurada, derramando lágrimas sobre a mesma que chegavam até a borrar a caneta tinteira (ok, não é pra tanto). Você transpõe a sua alma naquela carta, os seus sentimentos, as suas revoltas momentâneas. Você tem a convicção de que o remetente vai se sensibilizar com aquilo. E, logo após uma noite de sono, lê novamente aquela coisa horrorosa e pensa “não mando isso nem que me paguem, como sou idiota”. É, experiência própria. Escrevi uma dessas cartas e tenho até hoje guardada na minha gaveta, e toda vez que eu a leio dou graças a Deus por não ter chegado às mãos do dito cujo.

Pois hoje a realidade não é bem assim. Quando você se revolta, instantaneamente faz o quê? Escreve um e-mail, um depoimento no orkut, externa sua raiva via twitter ou, o pior, vai direto às vias de fato e fala com o motivo da sua revolta via MSN (aaargh). Clica para enviar, nem pensa, nessa hora é quase impossível estar consciente sobre seus atos. Eis um ato que pode estragar um relacionamento, ou deixa-lo suscetível a coisas, no mínimo, erradas.

Não sou contra qualquer tipo de mídia social, muito pelo contrário, sou apaixonada por elas (menos pelo MSN, enfim). Só acredito que tenhamos que pensar muito mais antes de usá-las para desabafar coisas de momento. Mais tolerância para com elas, talvez. Claro, há pessoas que externam seus sentimentos e não se arrependem depois. Mas acredito que essa parcela da população cibernética seja muito pequena... Por isso, peço um pouco mais de paciência consigo mesmo. Sei que é difícil, pode parecer quase impossível, mas, acredite nisso – respire um pouco antes de querer falar tudo que vem à sua mente. Pensar mais faz bem. Aliás, como diz um conhecido meu “tem coisas que só se pensa, e NÃO SE DIZ”. Quem sabe escreva em uma carta o que você queira transpor. Depois releia, no mínimo, três vezes, deixando passar uma hora da sua escrita. Com certeza você poderá mudar de opinião. Use a mídia instantânea a seu favor, não deixe que ela lhe torne mais uma vítima dessa comunicação-globalização-tecnologia-instantaneamente. Confesso que me salvei de muitas encrencas pensando dessa maneira – e já me ferrei inúmeras vezes por deixar de pensar assim. #Ficadica